Mercados do Tejo
Estratégia de Eficiência Colectiva do Tejo do Programa de Valorização Económica de Recursos Endógenos
O consórcio Mercados do Tejo vem dar continuidade a um processo de intervenções passadas, que foram desenvolvidas na Acção Integrada de Base Territorial – Programa VALTEJO – Valorização do Tejo, apoiada no âmbito do 3º Quadro Comunitário de Apoio (QCAIII).
No entanto, enquanto o programa VALTEJO concentrou-se na necessidade de realizar investimentos públicos profundos a nível da valorização e preservação ambiental, da qualificação de infra-estruturas de apoio ao usufruto de espaços públicos de lazer, da requalificação e valorização dos centros históricos e dos núcleos urbanos ribeirinhos, Mercados do Tejo assenta, primordialmente, em investimentos privados.
Esta Estratégia de Eficiência Colectiva do Tejo surge no âmbito do Programa de Valorização Económica de Recursos Endógenos (PROVERE) e pretende funcionar como uma alavanca para o desenvolvimento económico dos territórios junto ao recurso Rio Tejo, através da dinamização turística dos mesmos.
Mercados do Tejo reúne 49 entidades públicas e privadas e tem um Plano de Acção que vai desde Gavião até Benavente. Assenta em 4 projectos âncora públicos e 15 projectos âncora privados, que são constituídos por mais de 70 projectos, dando origem ao um investimento global de cerca de 160 milhões de euros para os próximos três anos.
O PROVERE “Mercados do Tejo” define-se em torno das seguintes áreas temáticas prioritárias de intervenção orientadas para acrescentar valorização económica às reconhecidas potencialidades que o Tejo confere na óptica da “mera” contemplação:
- Mercado dos Portos Ribeirinhos – reabilitar os portos ribeirinhos como palco das tradições das trocas comerciais que em tempos existiram no rio Tejo, estabelecendo uma rede de mercados locais nos principais parques ribeirinhos do Tejo, importantes portos fluviais;
- Mercado do Turismo Activo – consolidar a vocação do território PROVERE Mercados do Tejo para a prática de Turismo Activo assente em valores ambientais e naturais;
- Mercado do Património – valorizar e musealizar o património dos Castelos do Tejo;
- Mercado da Sustentabilidade e Promoção Ambiental – promover iniciativas de desenvolvimento económico ambientalmente sustentáveis e orientadas por preocupações de conservação e protecção ambiental;
- Artes e Conhecimento – preservar e dinamizar o património histórico e cultural da região;
- Mercado dos Sabores – preservar, valorizar e dinamizar produtos alimentares locais e da própria gastronomia da região, enquanto recurso endógeno de excelência;
- Mercado do Alojamento Turístico – dinamizar o sector turístico da região assente na potenciação da oferta turística do território do Vale do Tejo;
- A estas temáticas acrescem outras, consideradas transversais, e que sustentam a implementação das primeiras:
- Formação e empreendedorismo;
- Promoção e Marketing.
Mercados do Tejo – Rede para o Desenvolvimento Sustentável da Bacia do Tejo é liderado pela Nersant, à TAGUS caberá a dinamização dos Mercados dos Portos Ribeirinhos e a articulação dos projectos.
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