Os alunos do curso de operador agrícola – agricultura biológica visitaram, no dia 4.DEZ. a EPDRA com a TAGUS. Esta é a terceira formação financiada que a Associação de Desenvolvimento Integrado do Ribatejo Interior realiza, no âmbito do POISE, do Fundo Social Europeu.
Os 16 alunos, que frequentam o curso a decorrer no Sardoal, ficaram a conhecer as ofertas formativas e, ainda, os vários trabalhos agrícolas e de produção animal, que este estabelecimento de ensino de Abrantes dinamiza. Assim, puderam observar in loco algumas das práticas abordadas durante as aulas, aplicadas em contexto real. Apesar da EPDRA não ser uma exploração agrícola em modo de produção biológica, esta visita foi muito produtiva para os alunos, pois a escola tenta ao máximo optar pelo orgânico e pelas melhores práticas para os solos e as plantas.
Desde o segundo semestre de 2018, a TAGUS já dinamizou um curso de comércio e encontra-se a promover o segundo em agricultura biológica no seu território de intervenção. Estas formações financiadas da Associação de Desenvolvimento Integrado do Ribatejo Interior apoiaram até ao momento mais de 50 pessoas em situação de fragilidade social, como são os casos dos desempregados e dos beneficiários de Rendimento Social de Inserção (RSI).
Reforçar o apoio à pequena agricultura, contribuir para o rejuvenescimento do tecido social das zonas rurais e dar resposta às necessidades de recursos humanos qualificados para este sector que é o mais relevante da economia local, são as finalidades destas ações da TAGUS. E, ainda, fazer a ligação às linhas de apoio do Desenvolvimento Local de Base Comunitária Rural (DLBC Rural), que a Associação para o Desenvolvimento Integrado do Ribatejo Interior gere.
Com a formação em agricultura biológica pretende-se que os formandos adquiram aptidões, como executar as operações culturais de preparação, manutenção e fertilização do solo, proteção das plantas, rega e colheita, segundo os princípios do modo de produção biológico. Já com o curso na área do comércio o intuito foi dotar os alunos da capacidade de realizar as funções necessárias à produção e comercialização agrícola.
Cada formação teve a duração de 300 horas, em horário laboral. Aumentar as competências e promover a empregabilidade na região, foram os objetivos da TAGUS com estas iniciativas, que com este projeto interveio na ação social, um dos sectores prioritários da sua estratégia, juntamente com a agricultura, os produtos locais, o turismo, a educação e as microempresas.