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Os Grupos de Ação Local (GAL), através da Federação Minha Terra, deram início a discussão sobre o futuro do Desenvolvimento Local de Base Comunitária (DLBC), através de Pacto, onde se afirmam os princípios do LEADER e se apela aos decisores políticos para o reforço futuro do seu papel. Esta discussão terá o seu ponto alto na Sessão de Apresentação do Pacto de Desenvolvimento Local 2030, no próximo dia 12.JUL., no Centro Cultural de Campo Maior.

A apresentação pública do Pacto tem como objectivo demonstrar a importância da abordagem LEADER no desenvolvimento dos territórios, perspectivando o futuro, alicerçado nos resultados dos últimos 28 anos de intervenção junto dos territórios e das comunidades locais.

Programa:

14h30 Abertura
Maria João Botelho, Presidente da Federação Minha Terra
Comendador Rui Nabeiro, Empresário, Campo Maior
Ricardo Pinheiro, Presidente da CIM do Alto Alentejo e da CM de Campo Maior
Nelson de Souza, Ministro do Planeamento

15h15  Keynote
Paulo Madruga, Ernst & Young | Augusto Mateus & Associados
Os desafios do Desenvolvimento Local de Base Comunitária na programação 2021-2027

15h45 Painel
Projectos Reais, Pessoas Reais
Moderação de Roberto Dores, TSF

16h45 Apresentação e assinatura simbólica do Pacto Desenvolvimento Local 2030
António Pombinho, Diretor da Federação Minha Terra

17h00 Fim dos trabalhos

O Pacto de Desenvolvimento Local 2030 reúne a subscrição entidades de diferentes áreas de actuação nos territórios rurais, como autarquias, empresas, empresários em nome individual, organizações da sociedade civil, como associações de agricultores, empresariais, sociais, culturais, entre outras. No território da TAGUS, a Associação para o Desenvolvimento Integrado do Ribatejo Interior juntou 106 assinaturas, provenientes dos sectores prioritários definidos na sua estratégia, como da agricultura, educação, turismo, acção social, associativismo e ainda dos serviços, que pretendem assim demonstrar o seu apoio aos processos de desenvolvimento local e à necessidade de mobilização de financiamentos e instrumentos adequados à intervenção da TAGUS. Os subscritores são na sua maioria privados (60 subscritores), mas da lista fazem parte entidades públicas (18) e as público-privadas (28), em que são contabilizadas as colectividades culturais, sociais, entre outras.

O apoio a mais de 30 mil projectos em diversos sectores, o fortalecimento de dinâmicas locais e a promoção da competitividade e da coesão territorial dos territórios, são a marca de 28 anos de trabalho dos Grupos de Ação Local nos territórios e com as comunidades, através do LEADER.

A TAGUS, neste quadro comunitário, já apoiou 34 projectos, no âmbito do Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural (FEADER), com um apoio de cerca de 1 milhão e que prevê um investimento total de cerca de 2 milhões de euros na região. Já no âmbito do Sistema de Incentivo ao Emprego e ao Empreendedorismo, ainda, apenas estão comprometidos 306 mil euros, no Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), e 87 mil euros, no Fundo Social Europeu (FSE). Estes números somam aos 302 projectos, que apoiou nos últimos três quadros comunitários do passado, com um valor global de 15,5 milhões de euros, sendo cerca de 9,5 milhões de euros comparticipação LEADER, criaram 97 e mantiveram 560 postos de trabalho.